quarta-feira, 11 de junho de 2014

UM CONTO EXEMPLAR.



Era uma vez…

Numa certa escolinha, havia uma menina muito pequenina e muito engraçadinha que, em vez de brincar alegremente com as outras meninas, prestava atenção ao que elas faziam.
Mas, a sua atenção focava-se mais nas pequenas ou grandes maroteiras que as outras meninas faziam, no recreio quando brincavam.
Depois, a menina ia sorrateiramente ter com a senhora professora e relatava o que tinha visto fazer ou ouvido dizer às outras meninas.
A senhora professora ouvia o que devia recusar e anotava o que o que devia ignorar e, com base naquilo que lhe dizia a sua empenhada “informantezinha”, infernizava a vida das outras meninas, elogiando o bom comportamento da menina pequenina e muito engraçadinha.
Daqui resultou que, até hoje, as outras meninas detestem a “delatorazinha” que conservou o seu mau carácter muito bem moldado pelos apoios da senhora professora.
Subiu na vida e tornou-se bastante importante.
Mas, as outras meninas não guardaram dela uma impressão muito favorável. Nem dela, nem da professora.  

Desta história podemos extrair a seguinte lição:
Um mau educador pode acentuar as más tendências dos seus educandos.
Mas os educandos com boas tendências podem ser imunes aos maus educadores.

1 comentário:

  1. Não é tão raro acontecerem casos como este. Há gente que consegue subir na vida à custa da falta de escrúpulos. Basta encontrarem o terreno fértil para que a adulação renda frutos e sem problema de cilindrar os que tenham o azar de se lhes atravessar no caminho.

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