segunda-feira, 8 de julho de 2013

VAMOS LÁ VER!...



O governo culpou os juízes do Tribunal Constitucional por terem criado um gravíssimo problema ao país ao terem considerado ilegal o corte dos subsídios e por terem obrigado o governo a proceder à sua reposição. Esta decisão terá provocado um agravamento de 1.274 milhões de euros.
Sabe-se agora que, mesmo que essa decisão não tivesse sido tomada, a situação do país não teria sido resolvida, pois que, é do impacto de outras despesas que resulta o agravamento das contas públicas que colocará problemas muito sérios à execução do Orçamento de Estado, em 2013, como por exemplo:   
- O impacto da recessão da receita fiscal que consistirá numa redução de cerca de 1.562 milhões de euros;
- O agravamento financeiro provocado pelo pagamento das dívidas e outras despesas contraídas pelas câmaras municipais e pelos governos das regiões autónomas que rondará os 1.395 milhões de euros.

Como a decisão do Tribunal Constitucional resultou apenas do facto de o governo ter proposto soluções que são incompatíveis com a lei fundamental do país, e como a receita fiscal e as despesas resultantes das dívidas de organismos estatais devem ser controlados pelo Governo, é a este que devem ser imputadas as culpas da gravíssima situação em que o país se encontra e que, em vez de estar a caminhar para fiscalizar abusos e para encontrar soluções, mais não faz do que deixar que os problemas se agravem sem soluções à vista.

Juntemos a isto o crescimento dos nossos problemas a nível social, na educação e na saúde, bem como no agravamento do desemprego, um dos factores mais determinantes da crise que nos atormenta. Assim, teremos de concluir que estamos entregues a gente incompetente, que merece muito pouco crédito e na qual não se pode confiar.

Na verdade, tudo o que esta gente delapida é pago com o que nos é arrancado em impostos. Todos os abusos cometidos por gestores públicos incompetentes, tanto a nível do Estado como a nível das autarquias, são suportados por nós e traduz-se em nós termos de produzir cada vez mais para recebermos em troca cada vez menos.



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