quarta-feira, 30 de junho de 2010

Filhos e enteados?

Diz uma senhora, que estava à esquina a ver passar as marchas:  
- Olha! a nossa marcha!
Pergunta-lhe outra; 
- Mas nossa porquê? 
Responde a primeira:
- Então, porque é a Centro Comunitário!
Ao que a outra respondeu, com algum escândalo:
- E eu a julgar que eram todas nossas e todas apoiadas pelo Centro Comunitário.
Significa o quê este diálogo? Que uns foram filhos e outros enteados? Que houve marchas apoiadas pelos que são pagos pela Câmara e outras não? Que umas foram beneficiadas com subsídios e outras não? Afinal, o que é que se passa em termos de política cultural nesta terra? 
Palavra que gostava que me fossem dadas respostas porque estou baralhado: nem os critérios, nem a orientação da acção que tem estado a ser desenvolvida pelo pelouro da cultura são muito claros. Com toda a sinceridade que não vejo diferença em relação ao que antes era feito. E isto parece-me tão pouco aceitável que chego o pôr em dúvida a minha capacidade para avaliar certas situações. É que me custa muito acreditar que aquilo que está a ser feito é, afinal de contas, apenas mais do mesmo... Então, para quê tanto barulho?
Será que houve aqui um enorme erro de "casting" e foram escolhidas pessoas que não têm qualquer competência para mudar as coisas?
Para finalizar, gostaria de saber o que se tem gasto com esta chamada política cultural.

Sem comentários:

Enviar um comentário