sexta-feira, 14 de maio de 2010

Fazer as "Festas"? - III

Ao longo das últimas realizações das "Festas" tem-se vindo a verificar uma maior qualidade no trabalho de fazer as flores de papel. O material de que são feitas melhorou, passando de flores feitas com papel de seda ou plissado fino, para o plissado grosso, também chamado papel de florista. É evidente que  tudo isto  foi acompanhado de uma criatividade reconhecida que permitiu fazer flores que causam admiração nas pessoas que não são de Campo Maior.
A preparação da ornamentação das ruas exige tempo e muitas horas de trabalho. Claro que é possível fazer muitos enfeites em pouco tempo. Mas a qualidade nunca pode ser a mesma. Já diz o ditado "depressa e bem, não há quem". E temos um exemplo muito recente: os cravos que foram feitos para enfeitar o Palácio de Belém, segundo ouvi a pessoas entendidas, tinham pouca qualidade e até desmereciam do melhor que se faz em Campo Maior. Tudo isto devido a duas coisas que se juntaram e que tornaram impossível que se fizesse melhor. Por uma houve pouco tempo, por outro, a quantidade de cravos feitos foi muito grande. Lá está, é preciso preparar as coisas com conta, peso e medida.

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