A importância de uma comunidade não se mede pelo que realizou no passado, mas pela capacidade que, no presente, demonstra para se renovar e dar resposta às necessidades que tem e aos problemas e desafios que lhe são colocados. Só assim estará garantido o futuro e a sobrevivência dessa comunidade.
Por isso, as comunidades de cultura muito primitiva ou muito conservadora, tende para uma estagnação ou para um ritmo muito lento de evolução.
As comunidades primitivas tendem a garantir apenas as necessidades do dia a dia e têm muito pouca capacidade para prever novas situações ou para resolver os problemas encontrando novas soluções.
As comunidades muito conservadoras, ficam limitadas a soluções que passam de geração para geração acabam por cristalizar sem conseguirem encontrar novas e melhores formas de viver.
Mas, há também casos em que por influência de certos factores, certas comunidades entram em processo de degeneração. É sabido que determinados agentes políticos desenvolvem processos de "incultura" que, a médio e longo prazo, degradam os comportamentos, fomentam os conflitos e desencadeiam a desagregação social.
Nas sociedades modernas esse é o fenómeno mais frequente e está a ser também um dos factores da crise crescente que afecta os povos, as nações e os Estados.
Quanto mais inculta é uma comunidade, mais permeável é a propostas de contra-cultura e mais influenciável é a oportunismo do que buscam o poder com objectivos pessoais não coincidentes com o interesse geral.
Quanto mais inculta é uma comunidade, mais permeável é a propostas de contra-cultura e mais influenciável é a oportunismo do que buscam o poder com objectivos pessoais não coincidentes com o interesse geral.