segunda-feira, 29 de julho de 2013

ADEUS!...




 ESTOU A FICAR SATURADO DE TODAS ESTA TRAPALHADA. 
ESTOU A PRECISAR DE UMA PARAGEM.

APROVEITO  PARA ME DESPEDIR POR UM TEMPO BASTANTE LONGO E DESEJAR A TODOS AS MELHORES FÉRIAS POSSÍVEIS, DADAS AS CIRCUNSTÂNCIA QUE NOS ESTÃO A IMPOR. 

SÃO MUITOS OS QUE VÃO PARTIR SEM SABEREM QUE DESTINO IRÃO TER.
ESSES SÓ PODEM DIZER: ATÉ UM DIA... SE HOUVER REGRESSO…

SERIA BOM SE PUDESSEM SABER, E MUITOS GOSTARIAM DE PARTIR SEGUROS DE PODEREM VOLTAR. MAS, NESTAS CONDIÇÕES, NÃO HÁ GARANTIAS. HÁ APENAS A INSEGURANÇA DE QUEM NÃO SABE COM O QUE PODE CONTAR. 

E NÃO ME DIGAM QUE ASSIM É PORQUE ASSIM TEM DE SER, PORQUE AS COISAS NÃO DEVIAM SER CONDUZIDAS CONTRA AS PESSOAS, CONTRA A JUSTA MANEIRA DE GOVERNAR AS COISAS, CONTRA O BOM SENSO QUE MANDA DECIDIR DA MANEIRA QUE MENOS ATINJA OS DIREITOS DAQUELES QUE SERÃO ATINGIDOS POR DETERMINADAS DECISÕES.

POR ONDE ANDAM OS VERDADEIROS POLÍTICOS DESTE PAÍS? 
ATÉ QUANDO ESTAMOS CONDENADOS A SUPORTAR AS CONSEQUÊNCIAS DESTA TREMENDA PALHAÇADA?

segunda-feira, 22 de julho de 2013

UMA VEZ, COMO EXCEPÇÃO



Por hábito e, principalmente, por uma questão de principio, costumo assumir a decisão de não responder aos comentários que são feitos aos textos que vou escrevendo.
Como não há regra sem excepção, desta vez vou responder a alguém que recriminou aquilo a que chamou a minha amarga descrença na natureza humana.
Respondo apenas para me penitenciar da falsa ideia que terei dado sobre a minha atitude perante os meus semelhantes.
Em primeiro lugar, não tenho uma má ideia, nem em geral, nem sobre a maioria das pessoas que conheço. Entre elas há gente extraordinária, pessoas sobre as quais a minha avaliação é tão positiva que eu diria que as coloco ao nível da mais profunda admiração.
Em segundo lugar, na sua maioria, as pessoas com quem me relaciono não me dão tantas razões de queixa que isso tenha feito de mim um ser desencantado, amargo e ressentido. Nada disso: adoro o convívio, prezo as amizades e mantenho relações abertas e cordiais com quase todos os que comigo se relacionam.
O que eu quis manifestar foi este sentimento estranho que temos quando nos dedicamos ao estudo da evolução das sociedades humanas ao longo dos tempos, desde as eras mais remotas até à actualidade. Ou seja, quando estudamos as sociedades mais antigas, ou analisamos as reacções que certos indivíduos vão tendo de geração em geração, cresce em nós a convicção de não encontramos grandes diferenças de comportamentos. As coisas mudam muito com o mudar dos tempos. Mas, em todos os tempos, encontramos os mesmos vícios e as mesmas virtudes, as mesmas alegrias e as mesmas tristezas, os mesmos valores e princípios e as mesmas safadezas, prepotências e canalhices.
Mudam as condições de vida: vestuários; habitações; transportes; linguagens; meios de informação e de comunicações. Mas, porque há uma persistência tão grande no que se refere aos valores e aos comportamentos de certos indivíduos? 
Será porque a educação, que é um dos bens mais preciosos para a espécie humana, continua a ser um dos mais mal cuidados e um dos que é  distribuído de forma mais desigual?

Já agora, aproveito para dizer que recebo com agrado e atenção os comentários que me enviam como se vê pelo presente "Post". Continuo, contudo, fiel à decisão de não os publicar para evitar a desagradável situação de estar a aturar as idiotices de alguns que parecem ter da condição humana apenas o aspecto físico e a capacidade de falarem e de escreverem, embora o façam de forma muito deficiente ... Espero que compreendam.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O QUE OS OUTROS ESCREVERAM




Como é possível defender um Governo que quer despedir 30 mil pessoas e que o quer fazer porque acha isso bem? Não percebo. Percebo que haja pessoas de uma nova geração que queiram mudar a herança dos últimos 30 anos. Bem, percebo mais ou menos, pois esperaria que essas pessoas fossem mais europeias, mais moderadas, que soubessem que as "revoluções" são sinais de menor maturidade social e política. Mas não percebo mesmo que haja quem queira exercer o poder à custa de um mal-estar generalizado das pessoas. Posso também estar a ver muito mal a coisa, mas é isso que vejo. Os professores não são mais do que uma frente de defesa de quem vai sofrer na pele tanto disparate. E ainda mais chocado fico quando sei - e aí a certeza é maior - que o plano dos despedimentos porá ainda mais de rastos a economia portuguesa. E, se não houvesse tanto deslumbramento, todos podiam ver que o actual Governo é porventura o mais caro da história do país, ao privatizar uma parte considerável das suas funções, nomeadamente em tudo o que tem a ver com questões financeiras, incluindo as privatizações, onde se gastam milhões. Sim, os mesmos milhões que estão a querer ir buscar aos despedimentos. No fundo, a pergunta até é: Como é possível defender um Governo que quer despedir 30 mil pessoas e passar directamente o dinheiro delas para gente que já tem muito dinheiro? A social-democracia foi inventada para combater façanhas dessas. Pena que não tenha havido tempo para o enraizamento dos seus princípios na cabeça das pessoas que capturaram o partido português com esse nome.

Blog “Pedro Lains” 16 junho 2013

 ORA AÍ ESTÁ. EU LEIO E RELEIO  E TAMBÉM NÃO ATINO COM EXPLICAÇÃO PARA TANTA CASMURRICE.

 AGORA QUE JÁ APANHARAM DOIS GRANDES "CAGAÇOS,  JÁ PODEM VOLTAR ATRÁS. 

VALE SEMPRE A PENA ENFRENTAR OS PREPOTENTES, POIS SE NÃO SE SENTEM PRESSIONADOS, NÃO PARAM COM AS SUAS EXIGÊNCIAS...

segunda-feira, 8 de julho de 2013

VAMOS LÁ VER!...



O governo culpou os juízes do Tribunal Constitucional por terem criado um gravíssimo problema ao país ao terem considerado ilegal o corte dos subsídios e por terem obrigado o governo a proceder à sua reposição. Esta decisão terá provocado um agravamento de 1.274 milhões de euros.
Sabe-se agora que, mesmo que essa decisão não tivesse sido tomada, a situação do país não teria sido resolvida, pois que, é do impacto de outras despesas que resulta o agravamento das contas públicas que colocará problemas muito sérios à execução do Orçamento de Estado, em 2013, como por exemplo:   
- O impacto da recessão da receita fiscal que consistirá numa redução de cerca de 1.562 milhões de euros;
- O agravamento financeiro provocado pelo pagamento das dívidas e outras despesas contraídas pelas câmaras municipais e pelos governos das regiões autónomas que rondará os 1.395 milhões de euros.

Como a decisão do Tribunal Constitucional resultou apenas do facto de o governo ter proposto soluções que são incompatíveis com a lei fundamental do país, e como a receita fiscal e as despesas resultantes das dívidas de organismos estatais devem ser controlados pelo Governo, é a este que devem ser imputadas as culpas da gravíssima situação em que o país se encontra e que, em vez de estar a caminhar para fiscalizar abusos e para encontrar soluções, mais não faz do que deixar que os problemas se agravem sem soluções à vista.

Juntemos a isto o crescimento dos nossos problemas a nível social, na educação e na saúde, bem como no agravamento do desemprego, um dos factores mais determinantes da crise que nos atormenta. Assim, teremos de concluir que estamos entregues a gente incompetente, que merece muito pouco crédito e na qual não se pode confiar.

Na verdade, tudo o que esta gente delapida é pago com o que nos é arrancado em impostos. Todos os abusos cometidos por gestores públicos incompetentes, tanto a nível do Estado como a nível das autarquias, são suportados por nós e traduz-se em nós termos de produzir cada vez mais para recebermos em troca cada vez menos.