Para nos lançarem “areia nos
olhos” e nos distraírem dos nossos verdadeiros problemas, estes politicozinhos que
governam o país como se tratasse de brincar como se jogassem um jogo de
computador, lançam agora a questão dos casais homossexuais poderem ou não adoptar
crianças.
Eu, que, nem sou homossexual e
que, portanto, nada tenho que me implique nesta questão, ponho-me a fazer
perguntas para ver se entendo este problema:
- Com que direito posso eu determinar
que um casal de pessoas, vivendo em relação estável, podendo e querendo, seja legalmente
impedido de propiciar a uma criança boas condições de vida e boas condições de
educação, adoptando essa criança para dela cuidarem como seu filho?
- Poderei eu negar que a adopção
seja uma boa solução para crianças que, de outro modo, não podem desfrutar de
uma vida familiar estável, acolhedora e confortável?
- Com que direito posso eu impor
os meus critérios e preconceitos quando se trata de decidir sobre a vontade, os
direitos e as escolhas dos outros?
- Aceitaria eu que, sendo heterossexual,
viessem outros opinar sobre a minha inclinação e as minhas opções?
- Com que situação me devo eu
preocupar mais: Com a situação das crianças martirizadas ou abandonadas por
famílias completamente desestruturadas, sofrendo maus tratos, fome, abandono e
total falta de cuidados, ou com as crianças criadas com afecto por dois homens
ou por duas mulheres, que os tratam com verdadeiro amor e cuidam com todo o
carinho?
- Há algum meio de concluir que
ser criado por homossexuais determina que a criança venha a ter tendência para
a homossexualidade? Então como explicar a homossexualidade nos indivíduos que
foram criados e educados por casais heterossexuais?
Acima de tudo, o que mais me
espanta, é que um partido que tanta responsabilidade tem nesta desastrosa
situação em que estamos a viver, torne esta questão motivo para um referendo
como se, de facto, se tratasse de uma questão prioritária e de grande interesse
para o nosso país e para o nosso povo.
Acho que há gente que pensa que
todos nós somos tão parvos que nos podem manipular como mais lhes convém.
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