Cá estou de novo, com o ano mudado mas sem que, por aqui, se notem mudanças. O ano muda mas tudo continua como dantes. É natural, porque a mudança de ano é apenas uma convenção para medir o tempo. A vila continua a estar, ora sob a ameaça da chuva, ora com esta chuvinha mansa que não molha muito mas incomoda.
De certo modo, nós por aqui, chegado o Inverno, entramos um pouco em hibernação, como ficam os ursos nas regiões frias do Norte. O que apetece é ficar em casa. Saímos para trabalhar porque tem de ser.
Até a chamada "programação cultural" entrou em passo lento: a não ser o concerto da banda no dia 8 de Janeiro, não há grandes motivos de interesse. No cinema, por causa da novidade dos 3D, agora passa mais cinema de animação. Francamente, não me apetece sair de casa para ver histórias para crianças, maiores de 6 anos. Quanto aos outros espectáculos previstos, valha-me Deus...
O trabalho, apesar das rotinas de que é feito, na maioria dos casos, chega a ser estimulante para quem tem tão poucas motivações para sair.
Resta-nos esperar que o tempo vá passando até que a mãe natureza volte a acordar.
Ah! esquecia-me da "grande expectativa" que são as próximas eleições presidenciais. A chatice chegou ao mais alto patamar da nossa política. Francamente, não há nada que nos cause entusiasmo suficiente para que a esperança nos anime na expectativa de melhorias.
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