O politólogo André Freire diz que além de obrigatoriamente ter que ser "tecnicamente forte, o próximo ministro das Finanças tem acima que tudo de ter uma vertente política muito forte". "É crucial", sublinha. O politólogo lembra que haverá a necessidade de negociar com outros parceiros de governo, já que o mais provável é que o Executivo seja de coligação, e também com a oposição.
António Costa Pinto concorda e defende que além da "experiência na máquina do Estado" e "alta competência técnica" este ministro das Finanças terá que ter uma vertente política forte. "A associação entre o primeiro-ministro e o ministro das Finanças terá que ser muito estreita". Tal como André Freire, António Costa Pinto sublinha a importância do próximo ministro das Finanças ter que ter uma capacidade de resposta e negocial com a Presidência da República, Governo e partidos da oposição. Em jeito de conclusão o politólogo diz que a partir de agora "80% da vida política do país está no Ministério das Finanças".
In ECONÓMICO, 6/6/2011
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