quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

ESTA É A NOSSA REALIDADE…



Este governo não é apenas um mau governo. É, acima de tudo, um governo perigoso. E é um governo perigoso, porque está a destruir tudo o que constitui a essência de uma pátria, debilitando aquilo que é a estrutura básica que a sustenta: o nosso povo.
A miséria para que atirou a maioria da população, destruindo uma parte considerável da nossa classe média, condenando muitas famílias a uma situação de grande pobreza, o modo como expeliu para fora do país grande parte da nossa juventude, perdendo com isso a parte da nossa população melhor preparada para assegurar o nosso futuro, comprometeu as nossas condições de vida, condenando-nos a um extenso período de grandes dificuldades.
A maneira criminosa como, por via das privatizações, está a alienar quase tudo o que caracteriza um país soberano, compromete a nossa independência como povo e a nossa autonomia como nação.

Este governo, além de ser um mau governo, não é um governo confiável. O seu objectivo não é o da salvação nacional que apregoa, mas o de tentarem, a todo o custo, manterem-se no poder, mesmo que tenham de lançar mão de todos os subterfúgios e manipulações da verdade. 
Por mais que tentem ofuscar-nos com a sua persistente propaganda, a realidade é mesmo esta: Por mais que multipliquem os sinais positivos por mais que, em certos aspectos, os resultados estejam a melhorar, não temos ainda qualquer garantia de que existam condições efectivas para que possamos regressar a uma sustentável situação de viragem.

Por mais que tentem iludir-nos com as ilusórias perspectivas de retoma e de recuperação, esta é a realidade. A pedra atirada para o poço, quando bate no fundo, reflui e vem um pouco acima; mas, depois, vai repousar no fundo para onde foi atirada. E, sendo pesada e fundo o poço, será muito difícil fazê-la voltar à superfície.

NOTA: Este blogue assumiu intencionalmente o nome de Fonte das Negras, a parte mais extrema e mais próxima da fronteira, na vila de Campo Maior, precisa e intencionalmente, para mostrar como é importante e urgente conhecermos e avaliarmos o que se está a passar para lá do Caia, para melhor compreendermos os que se passa do lado de cá, onde vivemos. Vem isto a propósito de certos comentários que tenho recebido.

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