Há quem faça política sem olhar aos meios que são utilizados para atingir os objectivos em vista. São os que traçam políticas económicas em folhas do Excel, os que entendem a politica como um jogo, em que importa usar os truques que permitam obter o máximo de sucesso no mínimo tempo e com o máximo de vantagens, para obter o máximo de notoriedade e de glorificação pessoal.
Infelizmente, conhecêmo-los bem pois as suas maquinações têm vindo a complicar a vida de muitos de nós.
Agora, depois de nos terem transformados em vítimas dos seu delírios e maquinações, parece terem chegado à altura de se virem a armar em salvadores da Pátria. Como se, para eles, a Pátria fosse um sentimento. Eles que não são gente de sentir... Eles que disseram estar nas tintas para as eleições, estão agora a mudar de máscara porque se aproxima o tempo de serem julgados pela eleições.
Vejam como agora começaram a cantar vitória apregoando indicadores que mostram os bons resultados dos meios que utilizaram. Mas bons resultados para quem?
Vamos aceitar a correcção e os efeitos apregoados desses indicadores. Mas, é apenas isso que conta em política ? É apenas isso que deve ser tomado em consideração?
E os muitos que, para aí se chegar, perderam tudo, enquanto outros, muito poucos, tanto lucraram?
E os que perderam empregos, casas e se viram condenados ao extremo de nada terem?
E os que não encontraram o apoio mínimo para a sua velhice ou para cura do seus sofrimentos?
E os que tiveram de deixar o seu espaço de conforto para ir em busca de sobrevivência noutros lugares?
A frase é de Francisco Sá Carneiro que fundou o partido em nome do qual eles dizem estar a governar:
A política sem risco é uma chatice e sem ética é uma vergonha.
Nota: Segundo o meu dicionário, a Ética é a parte da filosofia que trata da moral.
Por isso eu repito: TENHAM VERGONHA!
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