Torna-se evidente que o dinheiro que o Estado vai esmifrar aos pensionistas e trabalhadores, vai ser poupado ao contributo que devia seria exigido aos detentores de grandes fortunas que acumulam os rendimentos que obtêm com os seus investimentos especulativos. Mas, esta política tributária terá outros efeitos secundários bem mais gravosos para outros sectores da economia. É fácil de entender que, os 800 milhões que o Estado espera obter desta forma, será parte daquilo que o comércio irá perder devido à retracção do poder de compra de vastos sectores das classes médias.
Pena é que a miopia política e económica de alguns comerciantes, não lhes permita perceber o logro em que caíram quando decidiram apoiar propostas partidárias que nada de bom agouravam para os interesses dos seus negócios.
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