quinta-feira, 7 de novembro de 2013

MUITO, EM POUCAS PALAVRAS, SOBRE A REFORMA DO ESTADO

Eu, residente neste enclave entre Portugal e Espanha, onde os dias passam iguais aos dias que sempre foram, ciente de que não tenho nada de interessante sobre que possa e deva escrever, optei por ir divulgando o que outros, com mais oportunidade, com maior interesse, com melhor saber e mais aguda inteligência, vão escrevendo sobre o que se passa e se pensa, lá por fora, onde a vida continua a acontecer. 

 

(...) Os apoiantes de Passos enchem a boca com a reforma de Estado. O próprio primeiro-ministro, sempre severo com os outros e amigo do seu amigo com o nosso dinheiro, há muito que espera que Portas lhe apresente o guião da dita. 
Para começar, tenho um guião muito simples, que ocupa menos do que uma linha: não usar o Estado para pagar favores. Uma coisa simples, que depende do topo do governo, que aumentaria exponencialmente a eficácia do Estado e que reduziria, através de gestores competentes, drasticamente o desperdício de dinheiro público.

Daniel Oliveira, In, Arrastão 


SERÁ QUE AFINAL  A MONTANHA PARIU UM RATO?

Repetindo o que já quase todos disseram, o "guião" de Portas foi menos ainda do que um rato parido pela montanha: foi um mal amanhado programa de governo, repescando ideias alheias e já conhecidas e outras boas ou más, mas enxertadas sem contexto, e seguramente feito em cima do joelho, sem nenhum vislumbre de qualquer reflexão estratégica sobre o futuro do país.


Miguel Sousa Tavares, Expresso, 2/11/2013, p. 7

Sem comentários:

Enviar um comentário