Eu, residente neste enclave entre Portugal e Espanha, onde os dias passam iguais aos dias que sempre foram, ciente de que não tenho nada de interessante sobre que possa e deva escrever, optei por ir divulgando o que outros, com mais oportunidade, com maior interesse, com melhor saber e mais aguda inteligência, vão escrevendo sobre o que se passa e se pensa, lá por fora, onde a vida continua a acontecer.
(...) Os apoiantes de Passos enchem a boca com a reforma de Estado. O próprio primeiro-ministro, sempre severo com os outros e amigo do seu amigo com o nosso dinheiro, há muito que espera que Portas lhe apresente o guião da dita.
Para começar, tenho um guião muito simples, que ocupa menos do
que uma linha: não usar o Estado para pagar favores. Uma coisa simples,
que depende do topo do governo, que aumentaria exponencialmente a
eficácia do Estado e que reduziria, através de gestores competentes,
drasticamente o desperdício de dinheiro público.
Daniel Oliveira, In, Arrastão
SERÁ QUE AFINAL A MONTANHA PARIU UM RATO?
Repetindo o que já quase todos disseram, o "guião" de Portas foi menos ainda do que um rato parido pela montanha: foi um mal amanhado programa de governo, repescando ideias alheias e já conhecidas e outras boas ou más, mas enxertadas sem contexto, e seguramente feito em cima do joelho, sem nenhum vislumbre de qualquer reflexão estratégica sobre o futuro do país.
Miguel Sousa Tavares, Expresso, 2/11/2013, p. 7
SERÁ QUE AFINAL A MONTANHA PARIU UM RATO?
Repetindo o que já quase todos disseram, o "guião" de Portas foi menos ainda do que um rato parido pela montanha: foi um mal amanhado programa de governo, repescando ideias alheias e já conhecidas e outras boas ou más, mas enxertadas sem contexto, e seguramente feito em cima do joelho, sem nenhum vislumbre de qualquer reflexão estratégica sobre o futuro do país.
Miguel Sousa Tavares, Expresso, 2/11/2013, p. 7
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