Segundo o principio de Peter, em qualquer organização burocrática hierarquicamente estruturada, os funcionários tendem a ser promovidos até ao seu nível de incompetência.
Aplicado aos partidos políticos, este principio explicaria claramente como se formou o conjunto de criaturas que que formam o actual governo.
Mas, para melhor clarificação do que se passa entre nós, teremos talvez de ir para além deste principio e recorrer ao chamado "principio de Nixon" que pode ser formulado da seguinte maneira; Se dois erros não bastarem, para resolver uma situação, há que experimentar com três erros.
Contudo, se nem assim se consegue, é preciso ir um pouco mais longe para entendermos o momento que estamos a viver enquanto povo, enquanto Estado, enquanto nação.
Senão vejamos: O nosso primeiro-ministro que exige um estrito cumprimento das regras, dos rituais e dos compromissos assumidos, mesmo que prejudiquem toda a gente e a todos pareçam errados, acha que não pode inflectir porque, ele próprio está por condição acima das regras e, mesmo, acima das leis. Por isso pode dizer e a seguir desdizer, afirmar e logo a seguir negar, jurar que é verdade e a seguir desmentir. Pode até decidir contra a lei fundamental do Estado e contra os que lhe dizem que está a violar os princípios estabelecidos que não podem nem devem ser ultrapassados.
Ou seja, ele age segundo um outro princípio - o da prepotência - segundo o qual, quando alguém atingiu ao grau mais elevado da incompetência, deixa de estar sujeito a regras, porque a quem manda tudo é permitido para que possam ser cumpridas as etapas e as vias que foram previamente definidas.
Sem comentários:
Enviar um comentário