Era uma vez…
Numa certa escolinha, havia uma menina
muito pequenina e muito engraçadinha que, em vez de brincar alegremente com as
outras meninas, prestava atenção ao que elas faziam.
Mas, a sua atenção focava-se mais
nas pequenas ou grandes maroteiras que as outras meninas faziam, no recreio
quando brincavam.
Depois, a menina ia
sorrateiramente ter com a senhora professora e relatava o que tinha visto fazer
ou ouvido dizer às outras meninas.
A senhora professora ouvia o que
devia recusar e anotava o que o que devia ignorar e, com base naquilo que lhe
dizia a sua empenhada “informantezinha”, infernizava a vida das outras meninas,
elogiando o bom comportamento da menina pequenina e muito engraçadinha.
Daqui resultou que, até hoje, as
outras meninas detestem a “delatorazinha” que conservou o seu mau carácter muito
bem moldado pelos apoios da senhora professora.
Subiu na vida e tornou-se bastante
importante.
Mas, as outras meninas não guardaram
dela uma impressão muito favorável. Nem dela, nem da professora.
Desta história podemos extrair a
seguinte lição:
Um mau educador pode acentuar as
más tendências dos seus educandos.
Mas os educandos com boas
tendências podem ser imunes aos maus educadores.
Não é tão raro acontecerem casos como este. Há gente que consegue subir na vida à custa da falta de escrúpulos. Basta encontrarem o terreno fértil para que a adulação renda frutos e sem problema de cilindrar os que tenham o azar de se lhes atravessar no caminho.
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