sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Tempo

Aqui, à beira mar, o tempo não parou, porque o tempo nunca pára. O tempo é contínuo e não tem fim. O tempo nunca muda. O que muda é a consciência que temos dele.
Como estão a ver, o tempo mudou-me bastante, pois pôs-me a filosofar neste tempo de férias que estou a viver. Sem tarefas nem obrigações a cumprir, tive tempo para me pôr a reflectir sobre coisas que não me passam pela cabeça quando estou entregue à rotina dos dias de trabalho que é, no resto do ano, a minha vida de todos os dias.
Mas, as férias estão a chegar ao fim. Começo já a ter pena de ter sido pouco o tempo que tão lento me tem parecido, quase parado. Mas que agora se apressa por ter a noção de que está a chegar ao fim. Por isso, o tempo me parece cada vez mais rápido.
Daqui a pouco lá estarei entregue à minha vida de sempre. A vila que é o ambiente normal da minha vida lá estará para me receber com os seus problemas que daqui me parecem tão pouco importantes.

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