Quinta-feira de manhã. Para esticar as pernas e matar o tempo passo pela Avenida à hora a que o calor ainda não aperta. Sim, porque, com a falta de sombras que ali se verifica, devido às raquíticas árvores que ali puseram, tornou um local antes bastante fresco, no calor sufocante que lá se respira agora. Sou surpreendido com uma fila de gente mais velha que espera pacientemente, sentados em cadeiras, enquanto outros são atendidos numa tenda e numa carrinha identificada como sendo da Universidade Fernando Pessoa, da cidade do Porto. Soube isto por um senhor que me deu algumas explicações sobre o que se estava a passar. E pasmo! Então, onde está a informação a divulgar uma oferta dum rastreio tão importante para a gente mais idosa? Como pode vir a Campo Maior uma missão tão útil e ser tão pouco divulgada? Senti alguma vergonha junto do senhor que me informava e que lamentava que não houvesse melhores condições. É que o Sol ia subindo e a pouca sombra desaparecendo. Daí a pouco, não havia quem pudesse suportar a espera até chegar a sua vez de ser atendido.
À atenção dos responsáveis: desperdiçar ocasiões destas é dar tiros nos pés, como se costuma dizer.
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