Afirmações do Papa Francisco na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium
no encerramento do Ano da Fé:
- O Papa condena o que ele
designa como “ a economia da exclusão”, porque “esta economia mata” e, por
isso, vai contra a doutrina da Igreja baseada no princípio que manda “não
matar” e tudo fazer para proteger a vida humana;
- Denuncia a “globalização da
indiferença” que faz com que haja como que uma anestesia colectiva que nos
torna indiferentes ao sofrimento dos outros;
- Exorta a idolatria do dinheiro,
a tirania económica, sem rosto, dos mercados e da especulação financeira que
nos torna indiferentes ao sofrimento dos que não têm as condições mínimas para
assegurar a sua sobrevivência, negando assim o dever de, os que muito possuem, ajudarem
aqueles que nada têm. Ora isto, é a negação radical do princípio da caridade
cristã;
- Chama a atenção para a
impossibilidade de assegurar a segurança e de erradicar a violência numa
sociedade onde perdura a exclusão e a iniquidade que condena os mais carentes
ao desespero mais extremo, porque os excluídos vêem crescer o cancro social da
corrupção, profundamente arreigada nos poderosos de muitos países que agem ao
abrigo das mais diversas ideologias políticas. Estes excluídos já nem sequer podem
ser considerados explorados, porque foram reduzidos á categoria de “lixo”;
- Acusa os poderosos de recusarem
os princípios da mais elementar ética, renegando ao mesmo tempo o próprio Deus,
cujo nome, muitos deles, invocam em vão, constantemente.
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