segunda-feira, 2 de agosto de 2010

À laia de esclarecimento

Gostaria que não entendessem mal o meu texto anterior. Para claro entendimento deixem-me esclarecer o seguinte, antes que embandeirem em arco julgando que eu me coloquei sob este ou aquele estandarte ou passei a defender qualquer tipo de extremismo mais ou menos fundamentalista. 
Em primeiro lugar, considero qualquer tipo de racismo uma aberração. Ninguém é mau ou perfeito em função de uma qualquer pretensa raça ditada por esta ou aquela cor de pele. Nada me move contra os ciganos por serem ciganos. Mas não aceito que qualquer pessoa, mesmo que cigano, se torne uma parasita social, ou um agressivo marginal, recorrendo à violência e ao furto para não fazer aquilo que todos fazemos - trabalhar.
Também não aceito que o Estado subsidie vadios de má índole que ficam completamente livre para magicar e praticar todo o tipo de vandalismos.
Diz o povo e com muita razão: quem não trabuca, não manduca. Esta afirmação contém uma grande verdade. 
Em segundo lugar, não tenho feitio para aceitar os angelicais argumentos de todos os fundamentalistas de lado contrário que entendem que tudo deve ser consentido e perdoado aos coitadinhos dos que pertencia a esta ou aquela minoria étnica.
Entendo também que os ciganos, enquanto pessoas, tinham todo o interesse e vantagem em se integrarem tanto quanto possível nas comunidades em que vivem.
Sabem uma coisa que meu pai me costuma dizer? Diz ele que os ciganos já foram gente decente e muito bem aceites, noutros tempos, aqui em Campo Maior. Assim ganhavam todos.

Sem comentários:

Enviar um comentário