Sei bem que estamos a viver num tempo em que a boa educação e o respeito pelos outros não têm, para a grande maioria das pessoas, qualquer valor. Vale tudo e a boçalidade é hoje coisa que se exibe sem qualquer vergonha. Mas, aquilo que você, Anónimo, escreveu como comentário ao último post, está abaixo de cão. Por isso, não foi com intenção de censura que o apaguei imediatamente. Foi porque, dar-lhe publicidade, seria tornar-me cúmplice da sua má educação, da sua falta de sentido de dignidade e de decência. Divulgar insultos e calúnias é dar a conhecer o que não deve ser conhecido, é dar voz a quem melhor faria se tivesse ficado calado.
É um facto que, as condições em que a banda se exibiu na passada 6ª feira, foram muito más. Mas a culpa foi do maestro e dos músicos, ou daquela triste assistência que já nem sabe estar a assistir a um espectáculo? Aquela gente fala em voz alta, grita, deixa as crianças gritar desalmadamente. Como é possível que, em tais condições, um concerto decorra normalmente?
Aí tem você a prova maior de que o dinheiro gasto a destruir o velho coreto e o dinheiro aplicado para fazer o novo, foi dinheiro lançado em saco roto. Hoje não há condições para fazer concertos em coretos ao ar livre. Agora, os que são bem feitos, são os que se fazem em espaços fechados como os centros culturais. Aí só vai quem está mesmo interessado em ouvir.
Aquela obra foi uma coisa completamente estúpida em termos de interesse público. Estou convencido de que só foi feita devido à pouca inteligência de uns e à grande ganância de outros. Esta é uma convicção e dela só desistirei perante prova em contrário.
O que aconteceu durante o concerto da banda foi muito mau? Foi. Aí tem porque é que os concertos ditos "pimbas", não sofrem do mesmo mal: é porque eles põem o som tão alto que abafam qualquer barulho; por isso, às tantas, já nem é música aquilo que fazem, mas um barulho quase insuportável.
Ora, uma banda não pode nem deve recorrer a semelhantes processos. Daí a razão porque as bandas devem evitar as exibições em coretos.
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