Conheço desde há algum tempo uma história de que não recordo os pormenores, mas que se resumia à seguinte situação:
Um governante muito prepotente e muito pouco dotado de inteligência, se recebia uma má notícia, em vez de procurar solução para o problema, mandava matar o mensageiro.
Ora, por vezes sinto-me o mensageiro que alguns querem mandar matar. Isto é uma total parvoíce, uma vez que eu expresso as minhas opiniões e as opiniões que vou escutando daqueles que comigo costumam falar. Das minhas, não tenho grandes certezas, porque nem a idade me permite grande saber, nem tenho a presunção de ser senhor da verdade. Quanto às que ouço e transmito nos meus escritos, parto da presunção de que dão uma amostra do sentimento das pessoas desta terra sobre o que de importante vai acontecendo.
Assim sendo, senhores autarcas e outros que andam nas margens do poder local, atendam às mensagens e não castiguem por elas o mensageiro. Ouvir atentamente, inteligentemente e de espírito aberto, é uma condição básica de quem pretende governar para bem da população que vos escolheu.
Por isso, façam um esforço e procurem entender como avisos aquilo que às vezes mais parece ser entendido como ataques. Apetece dizer como um grande homem disse: Olhe que não, olhe que não!...
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